Minha família: Meu primeiro grupo de discipulado!

28/05/2011 18:09

Nesse mês da família queria refletir com você sobre duas famílias na Bíblia. Em tempos de muitas reflexões acerca do discipulado, quero trazer um exemplo bíblico do poder desta prática, porém destaco que é um exemplo negativo.

 

Entendendo discipulado como influência, como modelo, cito a história de Samuel. Entregue por sua mãe Ana ao sacerdote Eli como cumprimento de um voto, Samuel é criado no templo.

 

Ocorre que Eli tinha um sério problema familiar. Seus filhos eram terríveis. Eli não conseguiu ensinar o caminho da retidão a eles, foi um pai ausente, omisso (isso percebemos, pois quando exortado pelo povo e pelo próprio Deus, nada fez – Ism 2.12-17 – 22-26).

 

Veja, Samuel cresceu nesse ambiente, perceba o que aconteceu com seus filhos mais tarde (I Sm 8.3). Acontece com os filhos de Samuel o mesmo acontecido com os filhos de Eli, tornam-se sacerdotes impuros, corruptos.

 

Pergunto a você: é ou não um exemplo de como o discipulado tem poder? Mesmo que negativamente, esta história nos mostra como podemos influenciar as pessoas que nos cercam positiva ou negativamente.

 

Aprendo também neste texto o quanto é importante em minha vida confrontar os modelos que formaram meu caráter. Posso enfrentar dificuldades em meu casamento, na criação de meus filhos, em minha vida profissional, em meu caráter por conta da forma, do ambiente, dos modelos que estiveram à minha volta durante minha infância e adolescência.

 

Com a ajuda do Espírito Santo preciso avaliar tal situação e analisar aquilo que foi positivo e precisa continuar e aquilo que foi mal e eu preciso romper.

 

Que nesse instante o Senhor nos traga revelação do quanto é poderoso o discipulado, que arma poderosa temos em nossas mãos, e assim, com esta consciência possamos lutar por ter uma forma de vida que influencie positivamente a vida dos que estão próximos a nós, nossos filhos, cônjuges, etc.

 

Que de igual forma, ajudados pelo Espírito, possamos ter forças o suficiente para abandonarmos aspectos negativos de nossa formação que atrapalham nossa caminhada.

 

Lembre-se: Famílias saudáveis, igreja saudável. Esse precisa ser um alvo a buscarmos!

 

Que Deus nos ajude

 

Carinhoso abraço,

 

Rev. Giovani Zainotte

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