Façamos tudo o que podemos

“Ela fez o que pôde: antecipou-se a ungir-me para a sepultura” ( Marcos 14; 8 )

O trecho do Evangelho segundo Marcos nos mostra um momento de amor em meio a todo ódio que atingiria Jesus na semana de sua morte. O relato bíblico nos diz que os discípulos criticaram a mulher por “jogar fora” todo aquele dinheiro, pois esse valor poderia ser dado aos pobres. Mas Jesus a defendeu. Certamente ela fez aquilo porque tinha fé em Jesus e o amava muito, pois não teve medo de ser criticada por seu gesto ousado. Ouvindo Jesus e conhecendo seu amor, ela creu nele, e a fé produziu nela frutos; como essa demonstração de carinho a Jesus, dias antes de sua prisão, sofrimento e morte na cruz.

Ela fez tudo o que pôde. Fez porque queria mostrar seu amor e gratidão a Jesus. Ela poderia ter guardado esse tesouro para si, gastando o valor para comprar roupas e jóias, para passear  ou divertir-se. Mas preferiu dedicá-lo inteiramente a Cristo, preparando assim o Mestre para o seu sepultamento dali a alguns dias. Ela fez tudo o que pôde. Certamente era isso que Jesus esperava dos seus discípulos também, que estavam sempre com Ele e conheciam tão de perto o seu amor e compaixão! Ela fez tudo o que pôde, disse Jesus. Nós certamente também já prometemos segui-lo, amá-lo e servi-lo fielmente. Mas será que Jesus, olhando para cada um de nós hoje, poderia dizer: “Ele ou ela faz tudo o que pode”?

Ofereçamos a Cristo o melhor de nós mesmos, de nossos dons, de nossa renda, de nossos bens, de nosso esforço, de nosso compromisso e de nosso tempo!

Façamos tudo o que podemos!

Texto adaptado Pr. Francis